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LIVRO:
-A guerra total, por General Ludendorff (antigo Chefe do Estado Maior Geral dos Exércitos Alemãis).
Tradução de O. A. S.
Prefácio de Eduardo Salgueiro
Editorial "Inquerito", 1937.
Tem 271 páginas, encadernação particular em azul com título e autor a dourado na lombada.
Conserva as capas (Br.).
SOBRE O AUTOR E O LIVRO:
Após a derrota na I Grande Guerra, Ludendorff tornou-se um proeminente líder nacionalista e defensor da "teoria da punhalada nas costas", colocando a culpa nos políticos pacifistas, nos marxistas, nos bolcheviques e nos judeus que traíram o exército alemão. Teriam assinado o Tratado de Versalhes e desta forma humilharam o país.
Fez parte de duas tentativas de golpe de estado, o Kapp-Putsch com Wolfgang Kapp em 1920 e o Putsch da Cervejaria em 1923.
O acto subversivo de 1923 (Putsch da Cervejaria), levou à prisão centenas de opositores ao governo, entre eles Adolf Hitler, que na altura já era conhecido por seus discursos inflamados que dava nas cervejarias. Hitler foi considerado culpado de traição e condenado a cinco anos na Prisão de Landsberg, onde aproveitou o tempo e ditou o manuscrito do que viria a ser o livro "Mein Kampf" (A minha luta) aos companheiros de cela Emil Maurice e Rudolf Hess.
Depois de cumprir apenas nove meses de encarceramento privilegiado, Hitler foi libertado.
Em 1925, Ludendorff concorreu para o cargo de Presidente da Alemanha contra o seu antigo colega e superior, o marechal Paul von Hindenburg, fracassando por uma enorme margem de votos.
De 1924 a 1928, representou o Partido Alemão Völkisch da Liberdade (DVFP), de extrema-direita, no Reichstag.
No começo da década de 1930, ele e Hitler já não eram amigos; Ludendorff teria supostamente dito que o líder nazi "não tinha condições de governar" o país.
Erich Ludendorff morreu de cancro de fígado, em 1937.
Em 1935 escreveu o livro, Der totale Krieg ("A Guerra Total"), neste livro, defende que as forças físicas e morais da nação deveriam ser mobilizadas, porque a paz era apenas "um intervalo" entre guerras.
«Longe de mim a ideia de escrever uma teoria da guerra. Eu sou, como o tenho dito tantas vezes, hostil a todas as teorias. A guerra é realidade realidade das mais graves na vida dum povo. É isto o que desejo aqui demonstrar, sem para isso levar mochos a Atenas, quero dizer, sem procurar insistir em generalidades comummente adquiridas; pelo contrário, dirigir-me-ei ao povo, a cada um de entre o povo, e tratarei em pormenor diferentes matérias que necessariamente lhe escapam. O povo deve aprender a conhecer a própria essência da sua luta pela vida. Não serão indigestas obras científicas sobre a guerra que o esclarecerão, mas sim exposições tão acessíveis como breves. O que vou expor é a mais autêntica experiência pessoal da guerra, e não um comentário oficial, como se poderá supor no estrangeiro.»
Retirado do primeiro parágrafo.
*EXEMPLAR em MUITO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÂO.
Encadernado e com as capas de origem.
Com Ex-Libris Veritas Institia.