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LIVRO
-Mein Kampf (a minha luta), de Adolf Hitler.
Prefácio de António Costa Pinho.
Edição E-primatur, 2015.
Tem 664 páginas.
Dimensões: 15,7cm x 23,4cm x 4cm.
SINOPSE
Ditado ao seu fiel secretário Rudolf Hess em 1923, na prisão de Landsberg - onde cumpria uma pena de cinco anos depois do golpe falhado em Munique - A Minha Luta é, de certa forma, o manifesto do nacional-socialismo tal como Hitler o entendia. Apesar do seu estilo errático e por vezes alucinado, a obra contém a sua visão programática para a sociedade alemã - com alusões pouco veladas de eugenismo e uma ênfase obsessiva na questão racial, por exemplo, mas também sobre o papel da mulher alemã ou dos sindicatos -, para uma nova política externa (a referência constante à necessidade de espaço vital, mas também à política de alianças a levar a cabo) e, ainda, premonitoriamente, sobre os judeus.
No fundo, 10 anos antes de chegar ao poder, o que viria a ser a política interna e externa do III Reich levada a cabo por Hitler já estava plasmada em livro. Embora algumas das suas ideias, em termos de geopolíticos, reflictam os medos e anseios dos Alemães, fruto da sua posição geográfica no continente europeu - a eterna obsessão com as alianças que pudessem contrariar o «cerco», o aperto entre a França e a Rússia, agora pela mão do bolchevismo - noutros aspectos o texto é mais perturbador, em especial na questão do eugenismo, no futuro dos povos de Leste e, essencialmente, o destino a dar aos judeus.
*EXEMPLAR EM EXCELENTE ESTADO.
SOBRE O AUTOR:
Adolf Hitler. O Führer, ditador do Reich alemão, matou 6 milhões de judeus no Holocausto, um dos maiores genocídios de sempre, e ainda 2,5 milhões de prisioneiros soviéticos, 2 milhões de polacos, 400 mil sérvios, 270 mil deficientes, 100 mil ciganos, 10 mil homossexuais, 7 mil republicanos espanhóis, 5 mil testemunhas de Jeová e 3 mil padres católicos. Nasceu na Áustria, em 1889. Estudou em Linz e decidiu ir para Viena em busca do seu sonho: queria ser pintor. Contudo, chumbou na admissão às Belas-Artes e ficou a morar em albergues.
Foi para a Alemanha em 1913 e voluntariou-se para combater na I Guerra Mundial. Juntou-se ao Partido Alemão dos Trabalhadores, precursor do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, em 1919, e tornou-se seu líder em 1921. Em Munique, tentou tomar o poder com um golpe de Estado. Acabou na prisão, onde escreveu o Mein Kampf, a sua autobiografia e manifesto político.
Em 1933, um ano depois de se ter naturalizado alemão, tornou-se chanceler do país que o adotou e que conduziu à II Guerra Mundial. Perante a iminência da derrota, suicidou-se em 1945.