O Presidente Landrú na Republica da Calabria. 

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O Presidente Landrú na Republica da Calabria. 
Autor(a)
Martins Junior. 
Género Literário
Autores Portugueses
Biografia
Desenvolvimento pessoal
Drama
Histórico
Humor
Jovem Adulto
Livros Escolares
Livros práticos
Outro
Sinopse

LIVRO:

-O Presidente Landrú na Republica da Calabria, de Martins Junior. 
Edição Propriedade do Auctor.
2º edição, 1927.
Tem 660 páginas, encadernação particular de época com pele sintética na lombada. 
Título e autor marcados a ouro na lombada. 
Conserva as capas de brochura.
SINOPSE
Diatribe contra Antonio Maria da Silva (1872-1950) Primeiro Ministro destituído em 30-05-1926, na sequência do 28 de Maio.
Obstinado em sanear e restaurar a Republica erigida em 1910, Martins Júnior, que até à data defendera o regime, juntamente com outros elementos radicais, decidem levar a efeito uma tentativa revolucionária destinada a fazer mudar o rumo da política do Governo. 
Ele afirmava que os cargos publicos, as oportunidades, as promoções laboriais, a ascenção numa patente militar, ou até os acessos à universtdade, estavam sempre destinados a quem já tinha nome, ou poder economico e ele queria combater essa injustiça! Esses foram o porta estandarte da sua luta, foram a razão para querer deitar abaixo a "Velha Republica" (como ela a apelidava) e refazer uma Republica de homens do povo.

Estava o chefe do Governo, António Maria da Silva e o presidente da Republica, Bernardino Machado a comemorar no Porto a data histórica do "31 de Janeiro de 1891", quando no dia 2 de Fevereiro de 1926, Martins Júnior e Lacerda de Almeida, auxiliados por sargentos e praças da Escola de Artilharia de Vendas Novas, tomaram a unidade de assalto. 
No Quartel de Vendas Novas, quando Martins Júnior se dirigiu ao quarto do único ferido no ato revolucionário, encontrou um oficial que durante alguns anos viveu na Rua da Barca em Abrantes.
O jovem Alferes de Artilharia ferido era nem mais nem menos Humberto Delgado que não terá reconhecido de imediato Martins Júnior, mas tanto quanto se sabe, conhecer-se-iam de vista, pois moravam relativamente perto um do outro, na Freguesia de S. João Batista, em Abrantes. Na posse do armamento confiscado, Martins Júnior, Lacerda de Almeida e forças revoltosas desembarcam na Estação Ferroviária do Seixal.
Nos automóveis e camiões que apreenderam, cerca de 400 militares e 20 civis seguem também com eles para Almada, onde chegam cerca das 15 horas ao campo de S. Paulo, local onde existiu o Palácio de Frei Luís de Sousa. 
Apercebendo-se que a revolução em Almada tinha o objectivo de constituir um governo de republicanos sérios, não iria triunfar devido à cobardia de muitos e traição de outros tantos, Martins Júnior não tem outra forma senão render-se à guarda, que já sitiava este enorme grupo de insurrectos.
A 3 de Fevereiro de 1926, sem qualquer julgamento, juntamente com outros companheiros foi metido no vapor salva vidas Patrão Lopes e deportado para os Açores (Fortaleza de S. Braz), onde chega 6 dias depois.
Do degredo, escrevendo para jornais que se liam avidamente em todo o país, Martins Júnior preparava já a próxima e última revolução da sua vida: 28 de Maio de 1926, que o iria trazer de volta ao Continente.
Ao chegar a Lisboa com os companheiros de luta que nunca abandonou, Martins Júnior teve uma manifestação majestosa e apaixonada. O número era grande, mas o vigor das saudações era maior.
No entanto, Martins Júnior, proprietário do republicaníssimo O LIBERTADOR - Jornal do Povo Para o Povo, candidato às Constituintes, não quis ser presidente da Câmara Municipal de Lisboa, não aceitou o convite do Dr. Sidónio de Paes para ser deputado, recusou cargos, recusou tudo e retira-se definitivamente para o conforto do lar e da família.
Muitos historiadores dizem que Martins Júnior foi um fogo fátuo, um astro sem luz, a verdade é que o escritor contribuiu em muito para liberdade de expressão, para a arte e cultura do nosso país.

*EXEMPLAR EM BOM ESTADO e raro. 
Com Ex Libris Veritas Institia.

Idioma
Português
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Carlos Lopes

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