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LIVRO:
-O terremoto de Lisboa, de M. Pinheiro Chagas.
Edição Livraria Simões Lopes de Domingos Barreira, Porto.
Nova edição revista por Augusto César Pires de Lima.
Ano 1937.
Tem 307 páginas.
SINOPSE
O Terremoto de Lisboa, publicado a primeira vez pela Livraria Editora de Matos Moreira & Cª. , em 1874, integra o selo dos “Romances Nacionais”, criado pela editora lisboeta. Depois do Liberalismo, os romancistas abandonaram os temas medievais e passaram a dar preferência a assuntos mais atuais, que tivessem ocorrido num tempo mais próximo do leitor. Dentre as preferências históricas dos românticos da primeira geração, a administração pombalina era um dos acontecimentos-chave que explicaria a decadência do país, na segunda metade do século XIX. Ao retomar esse período do passado português, Pinheiro Chagas explora na trama, a personalidade enérgica e astuta de Pombal, que exerce muita ascendência sobre o espírito passível e influenciável de D. José I. Ao longo dos vinte e três capítulos do romance, Chagas focaliza o reinado deste monarca, como um dos períodos de maior crescimento nacional, embora marcado pelo terremoto de 1755, que quase chegou a destruir completamente a cidade de Lisboa, fato que veio por à prova o espírito pragmático do marquês de Pombal, que ordenou a imediata reconstrução da capital do país.
Também conhecida como a Questão do Bom Senso e Bom Gosto, foi uma das mais importantes polêmicas literárias portuguesas, que teve ínício em Coimbra, em novembro de 1865 e se estendeu até julho do ano seguinte, da qual participaram, entre outros: Antero de Quental, Pinheiro Chagas, Antônio Feliciano de Castilho e Teófilo Braga, intelectuais que vinham reagindo contra a degenerescência romântica e o atraso cultural de Portugal.
*EXEMPLAR EM BOM ESTADO.