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LIVRO
-Poesia, de Raul de Carvalho.
Edição Portugália.
1º edição, 1965.
Tem 263 páginas.
SINOPSE
O livro Poesia, reune toda a obra do autor desde 1949 a 1958 e foi publicado em 1965.
*EXEMPLAR manuseado, no entanto vale a pena a compra, tendo em conta a relação raridade/preço.
SOBRE O AUTOR:
Foi incluído no lote dos 100 melhores poetas do século XX português, por Jorge de Sena e Eduardo Lourenço considerou-o herdeiro de Álvaro de Campos.
Raul de Carvalho nasceu a 4 de setembro de 1920 em Alvito, baixo Alentejo. Desde criança, é dedicado á escrita e á pintura.
Começou cedo a trabalhar numa farmácia, no distrito de Beja e depois em Lisboa, onde viveu quase toda a sua vida.
Em adulto, Raul de Carvalho vai acabar a sua formação de Liceu e chega a inscrever-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Na década de 1940, torna-se frequentador do café Martinho da Arcada, contactando regularmente com personalidades do meio literário e começa a publicar em 1942.
Para além de colaborador de revistas como "Távola Redonda" ou "Cadernos de Poesia". Teve o privilégio de fundar com Ramos Rosa, José Terra, Luís Amaro, José Luís Moita, a revista de poesia "Árvore" (o último número teve a participação de Egito Gonçalves).
Foi co-director desta revista de 1951 a 1953, apenas dois anos, porque a censura da PIDE, assim quis.
Em pouco mais de quatro décadas, entre 1942 e o ano da sua morte 1984, publica 25 obras, tendo sido premiado, em Itália, com o "Prémio Simon Bolívar", em 1956, no Concurso Internacional de Poetas de Siena.
Na sua vida, foi ainda um fotógrafo apaixonado e pintor com exposições públicas, ao mesmo tempo que era militante inscrito no Partido Comunista e homossexual assumido.
Desde a década de 1970, sabia que tinha um problema no coração, seria preciso cirurgia, mas ele nunca aprovou ser operado e na sequência disso um ataque cardíaco, iria encontrá-lo no Porto, quando estava em casa de amigos.
Raul de Carvalho morreu a 3 de setembro de 1984, no Hospital de São João, na véspera de completar 64 anos. Pouco tempo depois da sua morte, a sua casa foi assaltada, tendo sido roubados manuscritos inéditos seus e obras de arte de autores consagrados, tudo de valor inestimável.