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LIVRO:
-Revolta, de Visconde do Porto da Cruz (da Academia brasileira de ciências sociais e políticas).
Edição Oficinas Gráficas Augusto Costa & C.ª Lda.
1° edição, 1954 (mas o texto termina em 1955).
Tem 535 páginas.
SINOPSE
Obra terminada em 1955. É um livro de memórias, inicia quando o autor (natural da Madeira), já com 15 anos, é estudante no colégio de Jesuítas em Campolide, no ano 1900.
É na prática um livro escrito por um monárquico/nacionalista/cristão, que veio a tornar-se fascista, via Mussolini como modelo. Aliás todos os romances e contos do autor, têm uma vertente fascista.
Em 1920, começou a manifestar uma faceta anti-semita, especialmente nos artigos publicados na revista Acção Realista.Em 1928 publicou a obra Paixão e morte de Sidónio, onde descreve o contexto social e político em que se vivia no país nos últimos tempos do consulado de Sidónio Pais, considerando-o como o homem que os portugueses amavam e veneravam como um herói e reputando o ex-presidente como o maior português do século e o precursor de Benito Mussolini.
Nacionalista e anti-semita, durante a Segunda Guerra Mundial assumiu-se como germanófilo e esteve em Berlim ao serviço da Alemanha Nazi, onde proferiu várias palestras ao microfone da Rádio Berlim, procurava transmitir aos falantes de língua portuguesa propaganda favorável às posições do governo alemão. Assumiu depois publicamente as suas simpatias pela Alemanha, nos seus textos biográficos e obras de memórias políticas, tendo anos mais tarde, publicado obras em que descreveu os acontecimentos presenciados durante o período em que esteve na Alemanha, nomeadamente as obras; Como Vi o Fim da Guerra na Alemanha (1946), Memórias da Guerra na Alemanha (1954) e Contos Vividos na Guerra (1954).
Nos década de 1950 voltou à rádio como locutor radiofónico num programa semanal da Rádio Madeira, a Estação Rádio da Madeira (CSB90), intitulado Comentários ao acaso..., no qual apresentava o seu ponto de vista sobre assuntos de interesse público. Nestas palestras tinha como público-alvo um grupo heterogéneo, constituído por todas as classes sociais, e focava diversos assuntos de interesse público, da sociedade do seu tempo. Segundo afirmou, as suas intenções com estas palestras eram «de facilitar aos governantes a sua acção e aos governados, ao povo, a oportunidade de conhecerem alguma coisa das doutrinas sociais e cristãs», de modo a que percebessem «a verdade das doutrinas e o que são as mistificações dos que deturpam por razões e para fins diversos».
Foi director da “Revista Portuguesa” e colaborou no “ Diário da Manhã”, “Diário de Notícias, “Brotéria”, “Arqueologia e história”, “Das Artes e da História da Madeira”, entre outros.
Era sócio de múltiplas associações, entre as quais a Associação dos Arqueólogos Portugueses, o Instituto de Coimbra, a Sociedade de História, Arqueologia e Etnografia, a Sociedade de Intelectualismo Espanhol, a Associação dos Escritores e Homens de Letras do Porto, a Academia Brasileira de Ciências Sociais e Políticas, a Academia Francesa de l’Ordre de Bevain, a Sociedade Humanística de Paris, a Sociedade Portuguesa de Escritores, a Liga para a Protecção da Natureza e a Sociedade Columbófila da Madeira. Em 1920 foi distinguido com o grau de cavaleiro da Unión Caballeresca e em 1952 foi feito comandante da Ordre du Devoir pelo Institut Humaniste de Paris, pelos seus serviços culturais.
*EXEMPLAR EM MUITO BOM ESTADO.