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LIVRO:
-A Baroneza Blaguiskof, de Paulo De Kock.
(Versão Portugueza).
Edição Emprêsa da História de Portugal.
1º edição, 1907.
Tem 196 páginas, encadernação feita nas oficinas Alberto da Cunha (ver foto do ex libris), preserva a capa de origem.
(Obras Completas e Illustradas n° XXII).
Sinopse
Colecção de comédia apimentada escrita por Paulo de Kock e editada em Portugal no começo do século XX.
A história da Baroneza de Blaguiskof é completa, tem XX capítulos e conclusão, conta ainda com duas gravuras a cores.
SOBRE O AUTOR E A OBRA
Kock começou a escrever romances muito cedo, aos 17 anos escreveu o seu primeiro livro, O filho de minha mulher (1812) , que foi negado por muitos livreiros sendo publicado posteriormente com o dinheiro do próprio autor, mas as vendas não foram muito animadoras. Após esse episódio, Kock escreveu Georgette (1821) sem muito sucesso, alcançando um número expressivo de vendas apenas com a publicação do livro Gustave, Le mauvais sujet em 1821. Sua fama se dá principalmente pela publicação de suas obras em jornais nos chamados folhetins, espaços reservados nos jornais para a publicação diária ou semanária de capítulos de romances, o sucesso de seus folhetins foi o que garantiu a ele um lugar privilegiado entre os romancistas franceses e também o deu a imagem de um romancista popular, lido principalmente pelas classes econômicas mais baixas.
Enquanto Paul de Kock tinha como seu maior aliado o público, tinha contra ele a crítica literária do século XIX, que julgava suas obras como imorais (a moral era um critério de avaliação muito importante naquela época). Além dos críticos Kock também tinha contra ele a igreja católica que divulgava títulos que não poderiam ser lidos por seus fiéis e o nome das obras de Paul de Kock sempre estavam entre eles.