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Livro:
-Günter Grass com aguarelas.
Editorial Notícias.
1 edição, 2002.
Tem 207 páginas.
Capa dura e sobre capa.
Dimensão: 31cm por 24.5cm
Resumo.
Após décadas de tons de cinzento, durante as quais o escritor Günter Grass se tornou perito no uso do branco e do preto, no desenho e na gravura, começa em 1995, num bosque dinamarquês, o trabalho com aguarelas, que determina, nos anos seguintes, tanto a sua obra de pintor como a de escritor. As árvores dão lugar a cogumelos, peixes e objectos do dia-a-dia; as paisagens a paisagens mortas, motivos que estão aqui, pela primeira vez, dispostos numa escolha múltipla. Nas aguarelas de "Achados Para Um Não-Leitor" e de "O Meu Século" encontram-se inscritos, em fundo húmido, os primeiros versos de poemas e as primeiras linhas de histórias. A colectânea de aguarelas é antecedida de um prefácio, no qual Günter Grass descreve o seu caminho para a cor, a sua despreocupação para com os guaches da Pelicano enquanto criança, as primeiras aguarelas dos anos 50, o jogo fascinante de cores nos troncos lisos das faias, o efeito recíproco de cor e texto em "O Meu Século".
Grass, gostava de Portugal, que visitava três ou quatro vezes por ano. Tinha uma casa perto da serra de Monchique, sem televisão mas com muitos desenhos: desde os anos 80 que pintava com tinta de plantas ou de chocos, polvos ou lulas e expunha os seus trabalhos plásticos em Almancil.
No seu livro Em Viagem - De Uma Alemanha à Outra (1990) fala dos seus dias algarvios contando como preparou lagostins, bacalhau ou batata doce: "Por aqui, só mesmo o acto de cozinhar é uma festa". A sua ligação ao País passava também por José Saramago, de quem era amigo e que sempre o defendeu, inclusive na maior polêmica que foi; a sua auto biografia ter referido pertencer à juventude hitleriana.
*LIVRO dificil no mercado Está EM ÓPTIMO ESTADO.