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Livro:
-Malaquias ou a história de um homem barbaramente agredido, de Manuel de Lima.
"Obras de Manuel de Lima".
Editorial Estampa.
2 edição, 1972.
Tem 263 páginas.
Sinopse
Narrativa insólita e alucinante de um homem que, face à suspeita de ser traído, desenvolve comportamentos cada vez mais agressivos e absurdos sendo, por esse motivo, sistematicamente agredido. Por fim, Malaquias desfere um golpe de cutelo no seu próprio crânio e analisa-se por dentro, descobrindo, antes de morrer, o princípio de Malaquias. Lembrando Kafka e o Plume de Michaux, na escrita aliciante de Manuel de Lima coincidem o humor, o absurdo, o insólito, o intrigante, o trágico, o derrisório.Embora sempre tenha mantido um secretismo obstinado em torno da idade, sabe-se de fonte segura que Manuel de Lima nasceu a 12 de agosto de 1915, em Lisboa. Sabe-se também que terá sentido o chamamento da música e estudado violino no Conservatório, após o que tocou na rua e em orquestras sinfónicas, na Ópera, no Ballet, nas fossas de teatros, em estrados de cabarés e de paquetes. À vida aventurosa e cronicamente precária foi colher muitos dos elementos da sua ficção. Publicou a primeira novela, Um Homem de Barbas, em 1944, sob os auspícios de Almada Negreiros. Seguiram-se Malaquias ou A História de Um Homem Barbaramente Agredido romance editado em 1953 na Contraponto, de Luiz Pacheco , O Clube dos Antropófagos (teatro, 1965; novela, 1973) e A Pata do Pássaro Desenhou uma Nova Paisagem (novela, 1972). Integrante do grupo do Café Gelo, tutelado por Mário Cesariny, e íntimo de Natália Correia, foi também artista plástico, destacando-se ainda como um dos mais temidos críticos musicais do país. Morreu em Lisboa a 29 de outubro de 1976.
**EXEMPLAR em bom estado.