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LIVRO
-"Non Sum Dignus", de Antero de Figueiredo.
Edição Livraria Tavares Martins.
2 edição, 1948.
Tem 378 páginas.
SINOPSE
Último livro de romance (novelas) escrito por o autor, talvez pela má recepção que o livro teve junto aos círculos mais conservadores, ou católicos que sempre o apoiaram. Contudo desta vez o escritor tocou em "assuntos ou desejos carnais" de padres e freiras e foi o suficiente.
A obra chegou até a ser restringida ao público, como por exemplo na biblioteca pública de Braga e muitas outras!
Henrique Barreto Nunes, iniciou o trabalho de bibliotecário em Braga, logo após sair da universidade de Coimbra, em 1974 e ele afirma o seguinte:
"O zelo, em Braga, chegou ao extremo de, na última gaveta dos ficheiros do Catálogo Geral da Biblioteca Pública, que apenas os funcionários podiam consultar, se encontrar um pequeno volume com o formato das fichas, intitulado Index dos livros proibidos que recolhia, além de todas as obras expressamente proibidas, os títulos de algumas outras como A Velhice do Padre Eterno, O crime do Padre Amaro, Palavras cínicas, de Forjaz de Sampaio, Non sum dignus de A. Figueiredo ou os romances de Alfredo Gallis, que só podiam ser consultados por leitores com sólida formação moral ou devidamente credenciados."
Augusto Dias (escritor de enorme pendor católico) viu-se na obrigação moral de criticar o livro "Non Sum Dignus", escrevendo também ele um livro (ou opúsculo) onde afirma que; "como romance não vale a ponta de um corno, como tese não passa de um breve desabafo de um reles sacristão a quem não deixaram vestir a opa, ou tocar o sino grande"!
Nele explana o porque da edição do livro e dedica-o aos padres de Portugal!
*Também estou a vender o livro de Augusto Dias (faço desconto na compra dos dois).