O destino da Grei (Crónicas Angolanas) e África Portentosa.

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O destino da Grei (Crónicas Angolanas) e África Portentosa.
Autor(a)
Gastão Sousa Dias.
Género Literário
Autores Portugueses
Biografia
Plano Nacional de Leitura
Desenvolvimento pessoal
Drama
Histórico
Romance
Humor
Jovem Adulto
Livros práticos
Não ficção
Outro
Sinopse

LIVRO ENCADERNADO COM DUAS OBRAS DE GASTãO SOUSA DIAS, SãO ELAS:

-O destino da Grei (Crónicas Angolanas), de Gastão Sousa Dias.
Edição Cosmos.
1 edição, 1940.
Tem 209 páginas.

-África Portentosa, de Gastão Souza Dias.
Edição Seara Nova.
1 edição, 1926.
Tem 228 páginas.

OS DOIS LIVROS estão em uma encadernação particular em tom vermelho, com os dizeres a dourado na lombada.
Ambos têm as capas de origem.

*EXEMPLAR EM BOM ESTADO.

SOBRE O AUTOR:
Adalberto Gastão de Sousa Dias nasceu em Chaves numa família de militares e de tradições republicanas em 1865. De acordo com outras fontes terá nascido na Guarda a 31 de dezembro.
Membro do Partido Republicano desde 1910, participou em 1912, como major, na derrota das incursões monárquicas. Voltou a sair em defesa da República no combate ao bloco conservador de Sidónio Pais em 1917, acabando por ser preso e colocado no Regimento de Infantaria de Reserva n.º 18, no Porto. Foi neste regimento, já como coronel, que combateu a proclamação da «Monarquia do Norte», em janeiro de 1919. Em 1921 a 23, foi deputado eleito pelo círculo do Porto.
À data do golpe militar de 28 de maio de 1926, Sousa Dias era comandante da 3.ª Divisão do Exército, no Porto. Encabeçou a resistência às forças revoltosas e recusou inicialmente qualquer cooperação. No entanto, perante a generalizada adesão à revolta de várias unidades sob o seu comando, acabaria por, em nome da divisão que comandava, aceitar o movimento militar, pedindo de imediato a exoneração. Constituiu-se desde a primeira hora como inimigo declarado da recém-instalada Ditadura Militar e participou ativamente em várias ações visando o seu derrube.
Assumiu a chefia da Revolta de 3 de fevereiro de 1927, no Porto, cuja derrota determinou a sua prisão e deportação, em março, para São Tomé. Em dezembro de 1927, foi transferido para o Faial, nos Açores, e, em 1929, foi julgado em Tribunal Especial, no Forte da Graça, em Elvas, sendo condenado a dois anos de prisão correcional. Foi-lhe novamente fixada residência no Faial em 1930 e, posteriormente, foi deportado para o Funchal, na Madeira. Nesta ilha foi contactado para chefiar novo movimento revolucionário, em abril de 1931, e nomeado governador militar da Madeira pela Junta Revolucionária. Derrotado o levantamento, Sousa Dias foi demitido, sem qualquer pensão, direitos e honras, foi novamente preso e deportado para Cabo Verde e internado no Campo de Concentração de Presos Políticos de São Nicolau, tendo sido depois transferido para a Ilha de Santo Antão e, por último, para a de São Vicente.
Foi em Cabo Verde que passou os últimos anos da sua vida, sem nunca ter deixado de conspirar e estabelecer relações com as oposições em Portugal e no exílio, no sentido de derrubar a Ditadura Militar e, depois, o Estado Novo. Verá o seu nome excluído da amnistia de 1932 e do Decreto n.º 21 943 de dezembro daquele ano. Após as agruras sofridas nas sucessivas prisões e deportações, o general Sousa Dias viria a morrer em 1935, no Mindelo, onde se encontrava com residência fixada. Adoecera gravemente em Santo Antão o que o levara a ser transferido para o Hospital de São Vicente.
Em 1977, Sousa Dias, evocado como «uma das maiores figuras da resistência» e um «exemplo das mais altas virtudes morais», seria reintegrado a título póstumo, pelo Decreto-Lei n.º 232/77, no seu posto de General, com todas as honras inerentes e o direito às condecorações e graus honoríficos que possuía.
Retirado do "Museu do Aljube" 

Idioma
Português
Preço
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Carlos Lopes

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