Este livro está na lista de favoritos de 1 utilizadores.
Livro:
-Portugal razão e mistério (A Trilogia), por António Quadros.
Edição Alma dos Livros.
1º edição (na editora), 2020.
Tem 592 páginas, conta com as capas originais.
Encadernado, com cabedal castanho na lombada e pontas.
Título e autor a ouro na lombada.
Tem Ex-Libris "Veritas Institia".
SINOPSE
A razão de Portugal, a razão de ser deste país antigo, encontra-se envolta na mais densa bruma. Tornou-se um mistério ou é um mistério? A emergência da nação lusíada, o seu destino inesperadamente fulgurante, o seu projecto áureo, a sua persistente resistência à adversidade, a sua longa e relutante decadência, os seus mitos de regeneração, as suas obras de génio, tudo é hoje interpretado casualmente, a partir de teorias da história opacas, diminutivas, reducionistas, que no fundo espelham o dominante espírito empedecido da nossa época positivista, materialista, utilitarista.
Portugal, Razão e Mistério é por uma parte a razão, razão teleológica, que guiou a inteligência portuguesa na aventura do seu ser e do seu estar no mundo, e por outra parte o mistério, subjacente ao seu destino glorioso e infeliz, universalista e contudo sempre problemático.
Ao abordar temas como a caracterização de um Portugal arquétipo, a Atlântida finalmente identificada com a civilização megalítica galaico-portuguesa ou as raízes templárias, cistercienses e joaninas do nosso país nos seus primeiros séculos, e, seguidamente, o que foi o projecto áureo de um Império do Espírito Santo, e depois os caminhos labirínticos para onde nos levou a saudade da Pátria prometida em termos cíclicos de mito, de decadência e de desejo regenerador, António Quadros procura mostrar-nos simultaneamente um Portugal profundo, um Portugal imaginário e também um Portugal ainda potencial, que depende menos de uma vontade política do que de um saber da sua essência ocultada e empecida.
*EXEMPLAR EM EXCELENTE ESTADO, foi comprado e logo encadernado.
Sobre o autor:
Nasceu em Lisboa, no dia 14 de julho de 1923, filho dos escritores Fernanda de Castro e António Ferro. Formou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo cerca de 35 obras publicadas. Recebeu diversos prémios pela sua atividade literária e colaborou em diversas publicações. Escreveu para o Diário de Notícias, o Diário Popular, o Jornal de Letras e a revista Ler, entre outras. Fez traduções de autores franceses, entre os quais Georges Duhamel, André Maurois, Jean Cocteau e Albert Camus.
Brilhante conferencista e orador, dirigiu o Serviço de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, fundou o IADE, onde lecionou História da Arte. Pertenceu ao Grupo da Filosofia Portuguesa e integrou também a International Society for Education through Art, órgão consultivo da UNESCO, de que foi delegado em Portugal até 1981.
Faleceu no dia 21 de março de 1993, Dia Mundial da Poesia.