Rainha sem Reino.

*Entrego em Benfica, ou envio por correio.

Livro:
-Rainha sem Reino, de Alberto Pimentel.
Edição "prefaciada" com uma carta que o mestre Camilo Castelo Branco enviou para o Diário Ilustrado, a 1 de Abril de 1877, onde refere alguns erros históricos, ou cronológicos sobre esta obra, referências que o autor não corrobora.
Livraria Figueirinhas, 1949.
Tem 206 páginas, encadernação editorial a vermelho com título e autor a dourado na lombada.
SINOPSE
Filha de D. Joana de Portugal, casada com o rei Henrique IV de Castela, a princesa D. Joana foi cognominada a "Beltraneja" pois presumia-se que era filha de um fidalgo da corte espanhola, D. Beltrão de La Cueva, e não do rei de Castela. Devido à paternidade suspeita, foi o epicentro de inúmeras negociações e disputas entre os reis de Portugal e de Castela, tendo-se tornado um joguete nas mãos dos soberanos de ambos os reinos. Esteve com casamento contratado várias vezes, foi ordenada freira (à força?) em Coimbra, tendo sido posteriormente devolvida (mais uma vez sem ser sua a iniciativa) à vida secular.
Foi possivelmente o primeiro estudo dedicado à infeliz rainha, que nunca reinou de facto.
**EXEMPLAR em EXCELENTE estado.

Sobre o autor:
Alberto Augusto de Almeida Pimentel (Cedofeita, 14 de Abril de 1849 Queluz, 19 de Julho de 1925) foi um prolífico escritor portuense da segunda metade do século XIX. Teve uma produção escrita notavelmente extensa e diversificada, abrangendo uma diversidade de áreas como: romance, poesia, biografias, peças teatrais, obras políticas, estudo de tradições populares e outros gêneros.
Apesar disso, Pimentel é atualmente um autor envolto no esquecimento. As circunstâncias da época e posteriores a esta não contribuíram para sua canonização como grande representante da produção literária em sua época. Alguns dos seus contemporâneos tiveram este privilégio, em especial Camilo Castelo Branco, considerado seu grande amigo e ídolo. Pimentel foi o primeiro biógrafo de Camilo, sendo a partir de então - especialmente pela obra Romance do Romancista (1890) - lembrado como uma das principais referências para os estudos camilianos.