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LIVRO:
-Varanda dos meus amores, de Norberto de Araújo.
Edição Aillaud e Bertrand.
1° edição, sem data.
Encadernação particular (feita na oficina de Manuel Augusto Marques, na rua dos Retrozeiros, 130) em azul, com o título e autor a dourado na lombada.
Preserva as capas de origem.
Tem 148 páginas.
SINOPSE
Livro em três partes:
O Povo, Os Sacerdotes e as Cinzas, sendo as crónicas do I capítulo dedicadas a Aquilino Ribeiro, a Brito Camacho, a D. José Paulo da Câmara, a Rocha Junior, a Mário Salgueiro e Alberto de Sousa e datadas de 1918-19.
*EXEMPLAR EM EXCELENTE ESTADO
SOBRE O AUTOR
Jornalista e escritor português, Norberto Moreira de Araújo nasceu a 21 de Março de 1889, em Lisboa. Cedo mostrou apetência pelas Letras: em 1904, entrou como aprendiz na Imprensa Nacional, frequentando, posteriormente, o Curso Superior de Letras e, em 1916, veio a ingressar na redação de O Mundo, mudando-se, passado um ano, para o jornal A Manhã, de que chegou a ser coproprietário.
A sua intensa atividade jornalística levou-o a ser jornalista do Diário de Notícias, do Século da Noite e do vespertino Diário de Lisboa, mantendo-se neste jornal como redator principal até morrer, a 25 de Novembro de 1952. Aqui, através de um estilo de escrita incisivo e vibrátil, iniciou toda uma etapa de renovação nos processos jornalísticos. Ficou célebre a sua rubrica "Páginas de Quinta-feira", no Diário de Lisboa, onde deambulava pelas mais diversas áreas - fossem sínteses de arte, política, casos de rua, comédia burguesa, cultura, e Lisboa.
A par da atividade como jornalista, Norberto de Araújo manteve, intermitentemente, a sua atividade literária - 31 volumes publicados - que se repartiram pelos mais diversos campos, desde os livros puramente técnicos sobre artes gráficas, tal como Da Iluminura à Tricomia publicado em 1915, até ao teatro e à poesia.
Mas Norberto de Araújo é conhecido hoje especialmente como um olisipógrafo erudito, autor de obras incontornáveis para o conhecimento da cidade, como Inventário de Lisboa (1939), Legendas de Lisboa (1943) e Peregrinações de Lisboa (1939), a obra mais compulsada.
in Hemeroteca Municipal de Lisboa