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Algures, nas páginas deste romance, Durrell descreve Justine como «uma verdadeira filha de Alexandria». Não é uma indicação despicienda. Alexandria é talvez, sobretudo neste primeiro volume do Quarteto, uma das personagens centrais da narrativa. A cidade, ao mesmo tempo muito bela e muito repelente, marca todas as restantes figuras da obra com a presença ambígua da sua identidade. É essa presença que autoriza os excessos de Justine, a sua busca de um novo «tipo peculiar de amor», profundamente narcísico e não possessivo.