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O prazer é uma sucessão de pequenas dores
Sentir tudo através de uma mão. De duas mãos dadas. Dois desconhecidos de mãos dadas. As mãos de dois desconhecidos a contarem histórias uma à outra, a entregarem-se uma à outra, a rirem-se uma com a outra, a rirem-se muito, a não terem medo uma da outra nem de nada, a não saberem nada uma da outra, nem do que era aquilo nem do que viria depois, a pousarem uma sobre a outra e a esquecerem juntas este cansaço da vida.
Pequenas ficções a partir de «histórias reais», em que universos distintos (que no entanto se podem ver como um todo) são explorados numa prosa clara, sintética, irónica e poética. Uma escrita sensível e contemporânea, sobre o amor, o desejo, o desespero, a procura, o encontro e o desencontro, a solidão, a morte, e também a esperança. Um conjunto de textos excepcionais com títulos sugestivos como, Amor Aflito, A Última Duquesa, Ala G., Anamnese, Mãos, O Clube dos Feridos de Morte, O Homem Proibido, Onde Dormem os Criados, O Homem que Deixou de Ler.
Pedro Paixão nasceu em Lisboa, onde estudou Filosofia, que também leccionou (UNL). Suspendeu recentemente a sua actividade docente para se dedicar em exclusivo à escrita. É autor de uma profusa obra literária publicada, que inclui títulos como, A Noiva Judia, Amor Portátil, Viver Todos os Dias Cansa, Os Corações Também se Gastam, Quase Gosto da Vida que Tenho, entre outros grandes êxitos editoriais.