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Clara e a Penumbra (romance vencedor do prémio Fernando Lara) foi classificado pela revista Lire como OLNI (Objecto Literário Não Identificado), prestando o devido tributo à imaginação do autor na construção plausível do extraordinário.
Em 2006, grassa no mundo da arte a hegemonia de uma corrente cujo fim pretende ser o «hiperdramatismo» e cujo meio passa pela substituição da tradicional tela pelo próprio corpo humano.
Um romance policial/erótico/artístico. Um artista, Bruno Van Tysch cria um conceito de 'pintura hiperdramática', que revoluciona o mundo da arte. Os seus quadros são vivos, são feitos por corpos humanos alugados por temporadas para decorar as casas ou os escritórios. Mas algo de inesperado acontece...
É assim que, nas mãos de um génio fundador desta corrente, Bruno Van Tysch, vemos Clara, uma jovem aspirante a modelo, submeter-se às regras do meio artístico cruelmente competitivo e comercial.
José Carlos Somoza proporciona ao leitor vias de reflexão enquanto o conduz através de uma história enredada como o mais intrigante dos romances policiais.
Criticas de imprensa
"Não é todos os dias que nos confrontam com um livro assim. Diferente, decidido, elaborado e simples. [...] Poder-se-ia defini-lo como um policial porque assim se tenta apresentar. Ou como uma pesquisa em busca do significado da arte neste novo milénio... No limite, até se poderia dizer que é apenas uma longa declaração de amor. [...] Uma leitura divertida e fascinante."
João Céu e Silva, Diário de Notícias
Detalhes
Idioma: Português
Dimensões: 151 x 232 x 28 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 522
Tipo de Produto: Livro