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«Quisera vesti-la de tules e rendas, cobri-la de brocado, ataviá-la. Deslumbrava-me sempre a vista do roupeiro dela, imaginá-la naqueles vestidos de festa que ela já não usava, nos casacos sumptuosos…»
A Mãe
«(…) Perscrutar-lhe o olhar, quedar-me paralisada ante um rosto indecifrável, ir-lhe sorrateiramente na peugada, e continuar mais uma vez a observá-la, atónita, perplexa e atrapalhada, perguntando-me como seria possível desvenda-la, descobrir-lhe a alma, segurá-la, pô-la diante de mim, de pé, inteira, e próxima, e afável. Mas quedar-me ali em meio ao nada, completamente só e porém na mesma sala, as palavras iam e vinham entre nós como se mandássemos mensagens, eu perguntava-lhe o significado das palavras, ela respondia-me distraidamente mas concentrada, como se uma parte dela me ouvisse e..-