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"O Livreiro de Cabul" é uma espécie de "ficção real", que resultou da estadia da jornalista norueguesa, Asne Seierstad, em Cabul, depois de cobrir a ofensiva da Aliança do Norte contra os taliban. Acolhida vários meses pela família de um livreiro afegão, Seierstad escreve um livro onde relata o quotidiano, as relações, as tradições de uma família da classe média na capital afegã. Apesar de uma aparência de abertura e do elevado nível cultural, Sultan Kahn (o nome ficcionado do livreiro) relaciona-se com a sua família e os demais da forma mais tradicional (não deixando os filhos estudar, reagindo mal à ideia de a criança que estava para nascer, da sua segunda mulher, pudesse de novo vir a ser uma menina, etc.). O verdadeiro livreiro insurgiu-se contra a publicação, procurando por todos os meios impedi-la, acusando Seierstad de má-fé para com ele, que a recebera de forma hospitaleira, mas o livro já foi traduzido e publicado em mais de vinte países.
Como dizia Einstein, é mais fácil desintegrar o átomo do que mudar as mentalidades.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
"É o retrato de um Afeganistão que apesar de conhecer mais liberdade [...] continua extremamente conservador, um país em que uma rapariga é morta pelos dois irmãos, a mando da mãe, por ter sido infiel ao marido.
" [...] Numa família culta e liberal as tradições continuam tão enraizadas que ninguém pode fazer nada."
Maria João Guimarães, Público, Mil Folhas, 17/1/04
DETALHES
Idioma:Português
Dimensões:148 x 228 x 15 mm
Encadernação:Capa mole
Páginas:248
Tipo de produto:Livro