Uma Amor Cortês |

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Uma Amor Cortês |
Autor(a)
Filomena Cabral
Editora
Campo das Letras
Género Literário
Autores Portugueses
Desenvolvimento pessoal
Drama
Fantasia
Histórico
Romance
Humor
Jovem Adulto
Outro
Sinopse

raridade, antiguidade - edição de 1996

Termina Um Amor Cortês a "trilogia da ilusão", uma peregrinação histórica e geográfica, concebida a tríade, fundamentalmente, como uma constelação presente-passado, a História vista como um labirinto, e este como a pátria dos que humanamente hesitam, logo e também sobre um destino português, romântico e poético.

Assiste-se em Um Amor Cortês, entre muitos outros acontecimentos, à chegada de D. Valdevino e D. Beltrão, de Entre Douro e Minho, da Cruzada, no séc. XIV, tendo sido precisamente no lugar vago deixado pelo amor e que seria preenchido pelo instrumento lírico - não podendo nunca estar a ideia musical afastada da linguagem em geral - que haveria de ser urdida a "textura do afecto", enfeitada de suspiros, respirações, prantos, sonoridades dos andaços de amor, as donas tecendo a melancolia da arte e do ser, enquanto aguardavam a chegada dos cavaleiros, Portugal em plena expansão, numa narrativa fantástica que, na semelhança por simulacro, concorda com o maravilhoso e com a ficção. "Os clarins, estridentes, rasgavam a neblina, por mágicas artes surgiam os cavaleiros seguidos por uma pequena multidão, escravos moiros dançando, assegurada a independência da coroa de D. Afonso I, recuadas as fronteiras sarracenas para além do Tejo e do Guadiana; o melhor, opinavam, seria a mercancia com os moiros, lá nas Africas. Quanto aos bretões e germanos, alguma tinta, selos mui ornamentados, enfim, Tratados..." Que entre suseranias, ousadias, manhas de fosseiros, magias, incursões no ultramar, íamos afirmando no mundo nome de Portugal, novos sistemas económicos haveríamos de conhecer e adoptar, como hoje, e também, como então, a competição de Portugal haveria de concretizar-se pela internacionalização, quer quisessem quer não, assim ia crescendo predestinado, sem tal prever, a uma dimensão atlântica, essa seria uma constante: depende da geografia, não da nossa vontade, senão onde iria, teria sido vendida a peso, para mais leve ficar a soberania...

DETALHES

Idioma:Português

Dimensões:150 x 230 x 20 mm

Páginas:228

Tipo de produto:Livro

Idioma
Português
Preço
11.00€
Estado do livro
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