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Numa taberna de Lisboa, pai e filho dialogam. O filho tem quarenta anos, sente que falhou na vida, tenta perceber as razões que levaram o pai a abandonar o lar: o desejo de partir para lugares distantes ou a incapacidade de carregar o desalento de uma relação conjugal que tem nos filhos o único elemento gregário? Ou as duas coisas?
O pai, inventor de histórias, falso viajante, procura a redenção na memória de outros tempos e fica a saber que a sua mulher vestiu luto na noite em que participa à família a sua falsa morte.
Amor e morte, amargura e poesia, renúncia e aceitação constituem um cenário ímpar, fazendo deste livro uma obra maior de uma das vozes mais aplaudidas e celebradas da literatura portuguesa contemporânea.
CRÍTICAS
«Uma obra-prima. Um livro sublime.»
Urbano Tavares Rodrigues
«Um dos maiores escritores contemporâneos.»
Paulo Sucena
«Com este livro, Baptista-Bastos produziu o livro dos livros novelísticos da sua geração, senão de toda a literatura portuguesa de aquém 1950.»
Óscar Lopes