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Ela foi condenada por adultério.
Uma campanha internacional de solidariedade salvou-a de ser enterrada até ao pescoço e apedrejada até à morte.
A sua imagem tornou-se um símbolo de esperança.
Safiya vive numa aldeia do Norte da Nigéria, onde o Islão aplica a sua lei do modo mais cruel e arcaico. Segundo a sharia, a lei islâmica, as mulheres que têm filhos fora do casamento são condenadas à lapidação: enterradas até ao pescoço e apedrejadas até à morte. Safiya é uma delas. A sua história rapidamente se espalhou pela Internet, enchendo jornais e levando governos e organizações internacionais a pressionar a Nigéria para salvar a sua vida, mesmo no último instante. Eu, Safiya é antes de mais um relato pessoal, onde uma mulher africana conta a “sua” história, não a história de alguém que se tornou um símbolo para o mundo, mas a de uma mulher que viveu sempre numa pequena comunidade rural e pacífica. A história de Safiya é um exemplo porque é igual à de tantas outras mulheres africanas. Mulheres que vivem num continente cheio de contradições e onde a vida humana pode valer pouco mais que nada.