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«Que escritor e poeta teria podido ser Mário de Sá-Carneiro, caso não tivesse desaparecido tão novo, aos 26 anos? Não é fácil conjecturar. Será que a loucura, a morte e o suicídio estavam desde o princípio inscritas na sua novelística e na sua poesia? Será que, mais tarde ou mais cedo, o seu fim teria sido o mesmo ou será que o sentido cifrado da sua obra é o de simbolizar superlativamente a fragilidade deste bípede implume, o homem, destinado a cair como Ícaro ao tocar ao Sol, ou a perder-se com eternas saudades de mim no labirinto do seu ser misterioso, sempre que ousando aspirar ao Oiro de uma grandeza recôndita e virtual?»
António Quadros
«Morrem jovens os que os Deuses amam, é um preceito da sabedoria antiga.»
Fernando Pessoa